quinta-feira, 17 de maio de 2018

Rascunho de um caderno antigo (2)


Eu leio você sozinha, mais sozinha do que nunca. É tudo uma via de mão única, comigo alimentando o esquentar do peito again and again, encore et encore. Estou cansada. Me vem um gosto amargo na garganta, que sobe devagar até a boca. Que eu te vomite logo, eu penso; e meu corpo agradece.

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