sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Une visite à ton esprit!

"E sob teu olhar desobediente, eu me entreguei...
Sob a lua minguante, o amor se fez
E nosso fim deu-se inexistente.
Num hesitar você me disse
“Mas não sei, mas não posso...”
Eu era para ti apenas um estranho misterioso...
Daqueles que se esbarra depois do carnaval...
Desses que se diz “Oi, amigo”
E dá-se o partir...
Mas perante o sol da lição de um verão
Você fez de mim uma nova alma em ti!
Moldou-se o amor de verão,
Através da poesia, já sem dúvidas...
You feel like home, just like I do...
Alguma coisa em seu olhar me chamava
Nessa gostosa cilada que me metia!
Eu era para ti apenas um estranho
E nas tuas mãos virei Príncipe!
E no te conhecer diário e feliz
Fui me surpreendendo com suas metamorfoses
As mil facetas de ti mesma
Nessa loucura de menina, a romântica inquieta...
Que no plano concreto e realista me descobriu
No simples cheiro de madeira, de uma mesa de bar...
E não tão tarde já estava nua!
Em teu corpo tão remarkable e amazing
Que ao elogiá-la parecia irônico...
“Estou redescobrindo a mim mesma com você”, você disse
Preenchida de medo e desejo,
Ao tomar o café, sem leite, sem sucesso...
Ao falar do querido ex,
Ao divagar sobre os futuros filhos, os que teria comigo
“Maria Clara, gosto desse nome” da sua boca saiu...
Nesse esboço de novela mexicana!
Envolto de mistério... de paixão...
E até de preguiça!
E logo eu, sempre tão do contra, 8 ou 80
Peguei-me sem remorso na saudade futura
E desenfreada, nos pés frios, quando tive de partir...
“Boa noite”, eu disse,
E no nosso lar, da nossa cama,
Perante a infinda trégua de brigas e atritos
Você virara para o lado, sem ferida
Apenas com o ombro para fora do cobertor
Deu-se já a saudade insana!
E germinou ali, de novo, nosso estranho amor..."

(Por Lucas Gibson)

Um comentário:

  1. Ha ha, I recognise in this poem so many other of your poems. Am I reading your works too much? I hope not!!!! It is a nice poem, tomorrow I will talk more about it. :-)

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