terça-feira, 14 de junho de 2011

mesa de bar

beijo pra cá,
abraço pra lá,
e os comprimentos anunciam o reencontro dos amigos

tanta história pra contar,
a saudade latejando no peito,
se despedindo va-ga-ro-sa-men-te

tanta coisa que vivi que queria ter vivido com vocês,
tanta coisa que viveram que eu também queria ter estado presente,
tanto carinho,
tanta cumplicidade!

lembranças boas e histórias novas,
todas postas sobre a mesa

ouvem-se risos,
nota-se felicidade
ela está estampada nos rostos daqueles mesmos amigos

os velhos olhares,
as antigas manias,
tudo tão agradável!

vontade de que a noite não acabe,
torcida para que tenhamos outra como esta
logo,
em breve,
como antigamente

na despedida,
diversos "eu te amo" são ditos
em forma de abraços,
sorrisos
e apertos de mão

ao mesmo tempo,
aquela saudade já matada,
vai se reinstalando,
se realojando,
tudo de novo,
bem no peito

Um comentário:

  1. An old poem, different from your new style, but still nice.. evocative.. about good times, but times that were far too short. Why is it that we spend far too little time with good friends?
    I especially like the last verse... 'aquela saudade já matada,vai se reinstalando'. This is a feeling I can really relate to.
    Keep writing..

    ResponderExcluir