Honestamente, eu não sei mesmo porque eu vim. A mim, parece
que eu entrei numa máquina que foi me jogando de um lado pro outro e me fazendo
fazer tudo o que eu fiz até chegar aqui. E, quando eu saí, já era Lyon, já era
eu, já era esse status. Parece que antes foi só um sonho ruim. E eu sei, dentro
de mim, que depois isso tudo aqui vai me parecer nada além de um sonho muito
bom. E a realidade, onde ela está? Pode mesmo ela ser boa? Talvez só dependa da
gente. Volto com essa certeza, sem caminhos certos do que fazer, mas em paz,
comigo mesma no controle da minha vida.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
do amor
fechei meus olhos amarelos para não te olhar nos seus azuis da cor do mar,
esses que tiram de mim toda a minha razoabilidade, meu senso crítico
e aí a minha raiva evapora, vai embora num triz
e você me tem nas mãos
assim, mais uma vez,
fácil demais
dos amarelos, desceram lágrimas mudas
que nem me dei o trabalho de enxugar
o fato é que
o amor é mesmo uma droga,
mas ainda pior é não saber amar
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